Suspeita foi autuada em flagrante pela prática de tentativa de fraude eletrônica em concurso material com associação criminosa
De acordo com a investigação preliminar, a suspeita figurava como beneficiária de um contrato fraudulento de compra de grãos de soja no valor de R$ 970 mil reais. A investigação apurou ainda que os golpistas estariam utilizando o nome e prestígio de uma empresa agrícola, com sede na cidade de Diamantino, para aplicar golpes em produtores rurais.
A ação criminosa consiste na compra de carga de soja e revenda a outras empresas do ramo, que revendem os grãos. Os corretores pagam aos golpistas, mas os produtores rurais não recebem o valor da venda.
Ainda de acordo com a investigação, o grupo criminoso teria tentado aplicar o mesdmo golpe, dias atrás, em produtores rurais do município de Jaciara, o que poderia ter resultado em prejuízo aproximado de R$ 1,2 milhão de reais.
Após diligências contínuas e ininterruptas, a Polícia Civil obteve êxito em localizar e prender em flagrante delito, a suspeita, que, mesmo estando grávida, estava envolvia nos crimes apurados. Além da prisão, os policiais apreenderam o aparelho celular dela, que seria uma das ferramentas utilizadas na aplicação dos golpes.
Diante do exposto, a suspeita foi autuada em flagrante delito pela prática de tentativa de fraude eletrônica em concurso material com associação criminosa. Na oportunidade, o Delegado Ruy Peral, coordenador do Núcleo de Inteligência da DEE de Várzea Grande representou pela conversão do auto de prisão em flagrante delito (APFD) em prisão preventiva, com foco na preservação da ordem pública, em razão da conduta reiterada da suspeita, que continua presa à disposição da Justiça.