Da Redação OD – Pedro Coutinho
Foto: Olhar Direto
O desabafo do defensor resume bem a postura do time, que começou a partida desatento e foi rapidamente punido duas vezes. Logo aos 6 minutos, Boschilia aproveitou erro fatal de Pedrinho na saída de bola e abriu o placar. Três minutos depois, Daniel Amorim ampliou após sobra de bola na área. O Cuiabá, mesmo com posse, foi apático, sem criatividade no meio e inofensivo no ataque.
Empereur reconheceu a má atuação inicial e valorizou a melhora na etapa final, mas não se conformou com o desfecho: “O time mudou no segundo tempo, corremos, empatamos o jogo, e tomamos um gol no final, infelizmente. Não podemos tomar um gol desse.”
Com outra postura no segundo tempo, o Dourado ensaiou uma reação. Max diminuiu com um golaço de fora da área, e, nos acréscimos, Edu converteu pênalti após toque de mão de Gabriel Feliciano. Porém, o alívio durou pouco. Em lance semelhante, desta vez Ruan tocou com o braço na bola dentro da área e viu Ademilson decretar a vitória dos visitantes.
“Era normal que uma derrota viesse, a gente sabe que nem sempre vai ganhar ou empatar. Mas aceitar perder como foi no primeiro tempo, não dá. Agora é trabalhar, trabalhar, porque a Série B é longa. Não podemos deixar isso acontecer de novo”, completou Empereur, em tom de alerta.
O tropeço em casa impediu o Cuiabá de assumir a vice-liderança da competição. Com 12 pontos, o time de Guto Ferreira estacionou na quinta posição e agora busca recuperação fora de casa, na sexta-feira (16), às 18h, contra a Chapecoense.
Já o Operário ganhou moral. Saltou da 14ª para a 10ª colocação com os três pontos e volta a campo no sábado (17), contra o Botafogo-SP, mirando a parte de cima da tabela.
Classificação e alerta ligados. O recado de Empereur foi claro: a derrota pode ser aceitável, mas a postura do primeiro tempo, não.
