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No Dia Internacional das Mulheres Rurais, iniciativas apoiadas pelo setor privado mostram como o cooperativismo feminino impulsiona renda, autonomia e sustentabilidade
COOMAFES (Cooperativa Feminina da Agricultura Familiar e Economia
Solidária de Valença, na Bahia) Foto: Divulgação |
Celebrado anualmente em 15 de outubro, o Dia Internacional das Mulheres Rurais reconhece a importância das agricultoras na produção de alimentos, na preservação ambiental e na manutenção das comunidades rurais. No Brasil, elas representam uma força fundamental da agricultura familiar, mas ainda enfrentam desafios históricos de invisibilidade e falta de acesso a recursos.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, a agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos no país. Apesar disso, apenas 19% dos estabelecimentos agropecuários são geridos por mulheres, de acordo com o último Censo Agro do IBGE. Iniciativas que unem políticas públicas e parcerias privadas vêm se mostrando fundamentais para mudar esse cenário.
Apoio na prática
A Binatural, especialista na produção de biodiesel, é uma das empresas que vêm ampliando o espaço das mulheres rurais em projetos de inclusão produtiva. Em parceria com cooperativas como a COOMAFES (Cooperativa Feminina da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Valença, na Bahia), a companhia apoia mais de 100 agricultoras que conquistaram autonomia financeira, fortaleceram sua voz coletiva e criaram redes de apoio e comercialização de alimentos.
“A parceria com o setor privado nos ajuda a legitimar nossas vendas e a ter acesso a novos mercados. Quando vendemos para a Binatural, não estamos apenas vendendo produtos, estamos mostrando que somos capazes e que nosso trabalho tem valor. Isso é o que queremos para todas as mulheres: que elas se sintam valorizadas e capazes de mudar suas vidas”, diz Maria Joselita Santos, mais conhecida como Branca, uma das líderes da cooperativa.
Além da Bahia, a empresa também apoia projetos em diversas partes do país, como a parceria com a Bio+Açaí, no Amapá, que oferece suporte técnico e financeiro a centenas de famílias agricultoras, muitas delas chefiadas por mulheres, e promove ações sociais voltadas para saúde, educação e valorização cultural. Para Luane Alves Penha, agricultora e produtora de açaí, moradora do município de Mazagão no Amapá, a iniciativa trouxe avanços. “Ao seguir as técnicas ensinadas, a produção dobrou e houve uma melhoria excelente, além de ter o mercado garantido. Na questão de saúde, para quem mora em áreas ribeirinhas, a consulta com dentistas e médicos faz muita diferença, pois nem todos têm acesso ou condições de ir à cidade buscar atendimento”, revela.
![]() Luane Alves Penha, agricultora e produtora de açaí
Foto: Divulgação |
No Cerrado brasileiro, um dos biomas mais estratégicos do país e do continente, uma ação da Binatural aliou soluções econômicas e ambientais para a região. Ao usar a casca da castanha do baru como biomassa no aquecimento das caldeiras da usina de Formosa (GO), a empresa reduziu a quantidade de insumos descartados e, ainda, aumentou a renda dos produtores associados à Cooperativa de Agricultura Familiar Sustentável com Base em Economia Solidária (Copabase).
“Graças à Binatural, conseguimos expandir os produtos do Cerrado para mais regiões do Brasil e até a outros países. Além disso, não havia uso para as cascas da castanha de baru. Agora, vendemos como biomassa para a geração de energia nas caldeiras. Ou seja, uma nova oportunidade de negócios e de receitas para os agricultores locais”, disse Dionete Figueiredo, gerente da Copabase.
Impacto em cadeia
As histórias das agricultoras mostram o impacto direto desse apoio. Mulheres que antes viviam em condições de invisibilidade social hoje conquistam independência financeira, protagonismo em suas comunidades e reconhecimento pelo papel que desempenham na cadeia alimentar e energética.
“Quando apoiamos essas iniciativas, estamos ajudando a fortalecer a agricultura familiar, contribuindo para a segurança alimentar, geração e distribuição de renda e valorização do trabalho feminino. Estamos construindo um futuro mais digno, sustentável e igualitário”, afirma André Lavor, CEO e cofundador da Binatural.
“Todas as ações da Binatural são feitas com propósito. Prova disso é que estamos completamente alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre eles estão ‘Fome Zero e Agricultura Sustentável’ e ‘Igualdade de gênero’, que refletem nosso compromisso com a vida no campo, além do incentivo à liderança e autonomia das mulheres em todas as áreas da sociedade”, diz Elaine Carvalho, gerente de Sustentabilidade e Comunicação Integrada da Binatural.
![]() Elaine Carvalho, gerente de Sustentabilidade e
Comunicação Integrada da Binatural Foto: Divulgação |
Para a empresa, essas ações reforçam o propósito de associar a transição energética justa ao desenvolvimento social. O investimento em cooperativas lideradas por mulheres não apenas fortalece a agricultura tradicional, mas também gera impactos ambientais positivos, ao estimular práticas sustentáveis e diversificadas de cultivo.
Sobre a Binatural
A Binatural é especializada na produção de biodiesel desde 2006. Registra crescimento exponencial desde o início de suas atividades marcando presença como agente transformador da matriz energética brasileira, fortalecendo a agricultura familiar e com atuação decisiva na defesa do meio ambiente, contribuindo para a redução da emissão de poluentes prejudiciais à saúde e ao planeta.
Sob o slogan “ENERGIA BOA”, o propósito da empresa é transformar o biodiesel em um negócio sustentável por respeito à vida e ao meio ambiente, gerando desenvolvimento social e econômico para o país.
Além do biodiesel, sua especialidade, que é distribuído a todas as regiões do País, a Binatural também produz glicerina, ácido graxo e borra, distribuídos nacionalmente e, no caso específico da glicerina, também exportada para diversos países.
Informações à imprensa: ADS Comunicação Corporativa
Jacqueline Miranda