De acordo com a prefeita Flávia Moretti (PL), a decisão foi motivada pelas dívidas herdadas da administração anterior, que incluem R$ 800 milhões em precatórios, R$ 6 milhões em Requisições de Pequeno Valor (RPVs) e R$ 94 milhões em restos a pagar. Além disso, o município está inadimplente na plataforma Transferegov, em razão de atrasos no pagamento de precatórios desde 2024, totalizando R$ 13 milhões.

Flávia Moretti destacou que as medidas são necessárias para garantir o funcionamento dos serviços essenciais, como saúde, educação, limpeza pública, abastecimento de água e segurança. A prefeita afirmou que, embora a situação não configure calamidade financeira, o município precisa de uma reestruturação imediata para evitar maiores prejuízos à população.

De acordo com o decreto, foi criada uma Comissão de Apoio Técnico para Renegociação de Contratos, que será responsável por controlar, reavaliar e conter as despesas públicas. Além disso, os secretários municipais foram orientados a racionalizar as despesas e aquisições em suas pastas durante este período de ajuste.

A prefeita lamentou o cenário encontrado ao assumir o mandato, destacando que o município enfrenta problemas financeiros e estruturais. Segundo ela, unidades de saúde foram visitadas e constatou-se a falta de insumos básicos e espaços comprometidos. Fornecedores suspenderam a prestação de serviços devido a pagamentos atrasados desde o ano passado.