O zootecnista Alexandre Zadra orienta pecuarista sobre escolha de reprodutores para maximizar heterose e evitar problemas no manejo. Assista ao vídeo
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Fábio Moitinho
Especialista revela a importância de avaliar cuidadosamente a escolha dos touros para inseminação de fêmeas meio-sangues Caracu e Santa Gertrudis. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A pressão de seleção e a escolha dos touros
Zadra explicou que a seleção de touros de raças com populações grandes, como Tabapuã, Guzerá e Brahman, proporciona melhores resultados genéticos, pois permite maior pressão de seleção, garantindo animais superiores.
Raças menores, como Indubrasil, possuem poucos indivíduos disponíveis em centrais de inseminação, o que limita as opções e pode comprometer a qualidade genética.
Alternativas para maximizar heterose
Além das raças mencionadas, o especialista recomendou considerar outras opções que gerem alta heterose e adaptabilidade ao ambiente, como Bonsmara, Braford, Brangus, Canchim e Santa Gertrudis.
Essas raças, além de serem amplamente disponíveis, oferecem vantagens como bom desempenho em cruzamentos terminais e a capacidade de produzir bezerros de excelente peso.
Escolha consciente para melhores resultados
Para obter os melhores resultados no cruzamento industrial, Zadra recomendou sempre avaliar a DEP dos touros disponíveis e priorizar aqueles que atendam aos objetivos do pecuarista, como facilidade de parto e ganho de peso.
“A diferença entre indivíduos dentro de uma raça é maior do que entre raças, por isso a escolha cuidadosa é fundamental”, destacou o especialista.
Com essas orientações, o pecuarista Egídio poderá alinhar suas decisões genéticas às necessidades do rebanho, otimizando o manejo e os resultados econômicos na fazenda.