Problemas nos cascos afetam diretamente a saúde dos animais e geram grandes prejuízos para os pecuaristas. Veja como prevenir e tratar essas lesões
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Fábio Moitinho
Problemas nos cascos do gado são mais comuns do que muitos pecuaristas imaginam e podem trazer sérios prejuízos econômicos. Assista ao vídeo abaixo e confira.
“Cascos doentes comprometem a locomoção, levando à redução no consumo de alimento e água. Isso impacta diretamente o ganho de peso e a lactação”, afirmou Vieira.
Principais causas e tipos de lesões
As lesões de casco têm causas variadas. Problemas ambientais, como lama, pedras, terrenos irregulares e pastos sujos, estão entre os principais fatores de risco.
Além disso, questões genéticas, dietas desbalanceadas e condições de confinamento inadequadas podem agravar o quadro. Entre as principais doenças estão laminite, úlcera de sola, dermatite digital, erosão de talão e podridão de casco.
“A umidade excessiva amolece o casco e facilita a entrada de bactérias, causando infecções e feridas graves”, explicou.
Prevenção é o melhor remédio
Evitar lesões de casco exige cuidados simples, mas eficazes. “Manter pastos limpos, instalações adequadas e oferecer uma dieta equilibrada são medidas essenciais”, destacou o veterinário.
Além disso, o casqueamento preventivo, realizado ao menos duas vezes ao ano, e o uso de pedilúvios com sulfato de cobre podem reduzir significativamente a ocorrência de problemas.
“A prevenção é sempre mais barata e eficiente do que tratar os animais já doentes”, ressaltou Vieira.
Tratamento exige atenção especializada
Caso o animal apresente sinais de claudicação, feridas ou perda de peso, é essencial buscar ajuda veterinária.
O tratamento inclui limpeza e desinfecção das áreas afetadas, uso de pomadas antibióticas, ataduras protetoras e suplementação com vitaminas e minerais.
“A recuperação exige tempo, mas com o manejo correto, o gado pode voltar ao seu desempenho produtivo”, concluiu o especialista.