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Psicoterapeuta norte-americano é encontrado morto em apartamento de Cuiabá

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Por Jardes Johnson, Lidiane Moraes, g1 MT e TV Centro América

Andrew Thomas Cicchetti, de 59 anos, foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava no Centro de Cuiabá — Foto: Arquivo pessoal

Andrew Thomas Cicchetti, de 59 anos, foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava no Centro de Cuiabá — Foto: Arquivo pessoal

O psicoterapeuta americano Andrew Thomas Cicchetti, de 59 anos, foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava no Centro de Cuiabá, nesta sexta-feira (29). Ele ficou conhecido por defender homens vítimas de violência doméstica em relações homoafetivas, e morava na capital mato-grossense desde 2012.

De acordo com a Polícia Civil, Andrew foi encontrado sobre a cama, em um dos quartos da residência. Ele morava sozinho e não possuía familiar no Brasil.

Equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local, mas a causa da morte ainda não foi identificada. Testemunhas relataram que a vítima tinha lesões pelo corpo.

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De acordo com uma vizinha, um pet shop entrou em contato com ela perguntando por Andrew, após ele não retornar para buscar os dois cachorros que havia deixado no estabelecimento. A vizinha então resolveu acionar a Polícia Militar.

Entre as equipes presentes no local que entraram no apartamento, estava o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou a morte da vítima. Por se tratar de um estrangeiro sem nenhum familiar na cidade, a Polícia Federal também foi acionada.

O corpo foi encaminhado para exame de necropsia.

A luta a favor dos direitos LGBTQIAPN+ e contra a violência doméstica

Andrew Thomas Cicchetti e Maria da Penha — Foto: Arquivo pessoal

Nas redes sociais, Andrew compartilhava sua luta a favor dos direitos LGBTQIAPN+, e por afirmar ter sido vítima de violência doméstica, psicológica, física e patrimonial, ele decidiu lutar contra a violência doméstica, defendendo também homens vítimas em relações homoafetivas.

Quando se viu desamparado pela Justiça, ele buscou a criação de uma lei semelhante à Lei Maria da Penha, que pudesse garantir proteção aos homens homessexuais que estivessem passando pela mesma situação.

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Ele também atendia vítimas de violência doméstica e abordava o assunto publicamente nas redes sociais como uma forma de prevenção e cuidado.

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