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90% dos brasileiros da região Centro-Oeste confiam na vacinação contra a dengue, mas fake news impactam a imunização efetiva

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Pesquisainédita revelaque pais e jovens da região Centro-Oeste confiam na vacinação em geral, mas3 em cada 10 entrevistados relatam ter recebido informações falsas sobre vacinas nas redes sociais

 

– Os moradores da região Centro-Oeste são os que mais verificam a veracidade das notícias sobre vacinas em geral antes de compartilhá-las, em comparação com a média nacional

 

– 73% dos entrevistados do Centro-Oeste dizem ter recebido fake news ou desinformação sobre vacinas em geral por diferentes canais

 

Uma pesquisa inédita, conduzida pelo instituto Ipsos e encomendada pela biofarmacêutica Takeda, com a colaboração da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), entrevistou 2 mil brasileiros– dos quais8% são da região Centro-Oeste do país– paraentender aspercepções sobre a dengue,a vacinação em geral e sobre a doença. Os resultados mostram que 90% da população dessa região vê a vacinação contra a dengue como uma medida eficazde prevenção, superando a média nacionalde 88%, mesmo diante da ampla exposição a fake news, especialmente nasredes sociais.

 

A população da região se destaca pelo engajamento e percepção de risco sobre a dengue: 85% buscamativamente informações sobre a doença, acimada média nacional de76%;53% afirmam já ter tido dengue, comparado a 39% da populaçãogeral, e 91% dizem conhecer alguém que teve a doença, frente a 85% da média nacional.Além disso, são os que mais avaliam a dengue como uma doença grave — 94% contra 91% do total– e têm maior lembrança de campanhas sobre o tema (59% versus 53% da média nacional).

 

Essa conscientização reflete na confiançaem medidas preventivas: 42% consideram que a vacinação contra a dengue não apresenta riscos, acima dos 36% do total. A região também se destaca por verificar mais a veracidade das informações sobre vacinas em geral antes de compartilhá-las (75% versus 66%).

 

Ao serem perguntados se receberam alguma fake news ou desinformação sobre vacinas por diferentes canais – internet, redes sociais, WhatsApp, amigosou familiares, imprensa -, 73% dos entrevistados do Centro-Oeste afirmaram já terem sido impactados por esse tipo de conteúdo, índice um pouco menor em relação à população geral, que foi de 74%.

“A pesquisa demonstraque, apesar do aumento da conscientização sobre os riscos da dengue, muitos brasileirosainda enfrentam barreiraspara se vacinar devido ao impacto das fake news, que atingem 39% dos entrevistados da região Centro-Oeste relatando o recebimento de informaçõesfalsas sobre vacinas em geral pelasredes sociais”, afirma Juliana Siegmann,pesquisadora do Ipsos. “Esse dado ressalta a importância de um acesso qualificado à informação”.

 

Hesitação causada por desinformação na região Centro-Oeste

Apesar do alto índice de confiança nas vacinas, o estudo revelou que a circulação de fake news impacta diretamente as decisões sobre a vacinação em geral:

• 39% dos participantes relataram ter recebido informações falsas sobre vacinas nas redes sociais.

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• 27% já deixaram de se vacinar ou recomendaramque outros não se vacinassem devido a dúvidas sobre segurança e eficácia.

• 8% decidiram não se vacinar por causa de informações recebidas online ou de amigos e parentes.

• 20% não mudaram de opinião, mas ficaram na dúvida por causa das informações recebidas.

 

Em contrapartida:

• 88% prestam atenção nas campanhas de vacinação.

• 90% acreditam que as vacinas em geraltrazem benefícios.

• 94% dizem verificar a veracidade dasinformações sobre vacinas.

 

 

Impacto emocional das informações nas redes sociais

A pesquisa também avaliou os sentimentos despertados pelas informações sobre vacinas em geral nas redes sociais na população do Centro-Oeste:

 

• 79% afirmam que as informações trouxeram sentimentos positivos, como tranquilidade (49%), confiança (36%),e otimismo (25%). Entretanto, menos da metade (42%) ficou interessada no tema.

• 21% sentiram-se negativamente impactados, relatando desconfiança(12%), ansiedade (11%), confusão (9%) e medo (8%).

 

Principais fontes de informação sobre vacinas e dengue no Centro-Oeste

• Fontes de recebimento de informação sobrevacinas: TV (59%), postos de saúde (46%) e redessociais (42%).

• Plataformas mais buscadas: Instagram (60%), WhatsApp (58%), Facebook (47%) e YouTube (42%).

• Fake news mais comuns sobre dengue: eficácia da vacina, gravidadeda doença, curas milagrosas e informações incorretas sobre formas de contágio.

Conhecimento e atitudes sobre a vacinação contra a dengue no Centro-Oeste • 69% ouviram falar sobre alguma vacina contra adengue.

• 90% acreditam que a vacinação contra a dengue é eficaz para prevenir a doença.

• Mais da metade (58%) afirma ter ouvido informações que os desmotivaram a se vacinar, incluindo alegações de que a vacina foi desenvolvidarapidamente, não é eficaz ou causa efeitos colaterais graves.

 

O presidente da SBI, Alberto Chebabo, analisa que “a alta taxa de confiançana vacinação é um passo importantena luta contra a dengue,mas precisamos combater a desinformação que ainda desencoraja uma parcelasignificativa da população a levaro público elegível para receber a vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS)”.

 

“Com 90% dos moradores da região Centro-Oeste considerando a vacinação contra a dengue uma medida preventiva eficaz, vemos avanços na conscientização. No entanto,é essencial fortalecer a confiança para combater a desinformação, que prejudica a adesão à vacinação”, comenta Vivian Lee, diretora médica da Takeda Brasil.

 

Pais atentos

35% dos participantes da região Centro-Oeste são pais com filhos entre4 e 17 anos. Embora cautelosos, eles têm atitudes mais positivas em relação à vacinação em geral, buscando informações e prestando atenção às campanhas. No entanto, esse grupo está mais exposto a fake news,principalmente em redes sociais e canaispessoais como WhatsApp. “Esses pais reconhecem a importância das vacinas e buscam informações para tomar decisões mais informadas sobre a saúde de seus filhos”, destaca Dr. Chebabo, da SBI.

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Conhecimento sobre a dengue

Embora a maioria da população do Centro-Oeste reconheça a gravidade da doença, a disseminação de fake news, principalmente pelas redes sociais, destaca a importânciadas campanhas educativas.

 

• 9 em cada 10 pessoas do Centro-Oeste consideram a dengue uma doença grave. • 85% buscam informações sobre a dengue.

• 59% lembram de campanhas ou ações nos últimos 12 meses. • 53% já tiveram dengue; 91% conhecem alguém que teve.

• 29% conhecem alguém que já faleceu em consequência da dengue.

• Redes sociais (33%) e WhatsApp/SMS (23%) lideram a disseminação de fake news. • Fake news sobre dengue abordam vacinas (alegações de ineficácia, perigo e efeitos

colaterais graves), gravidade da doença (minimização da seriedadeda doença); teorias conspiratórias (dengue como invenção); formasde tratamento (curas milagrosas e remédios caseiros ineficazes); informações incorretas sobre formas de contágio; dados confusos relacionados a outras doenças, como a Covid-19.

Para o médico infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações daSociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e vice-presidente da Sociedade Brasileirade Imunizações (SBIm), o conhecimento sobre a gravidade da dengue é reconhecido pela população, mas a circulação de fake news, especialmente nas redes sociais, representa um desafiosignificativo para o controle da doença. “Informações falsas sobre vacinas em geral, formas de contágio e tratamentos acabam confundindo as pessoase dificultando a adesão a medidas preventivas e ao tratamento adequado. Por isso, campanhas educativas consistentes e claras são essenciais para combater esses mitos e reforçar a importânciada prevenção e da vacinação contra a dengue,” afirma Dr. Kfouri.

 

Referência

Estudo quantitativo por coleta online realizado pela Ipsos a pedido de TAKEDA PHARMACEUTICAL COMPANY LIMITED no Brasilentre 30/10/2024 e 06/11/2024. Foram realizadas 2.000 entrevistas com amostradesproporcional por classe socialem todo o território brasileiro com população acima de 18 anos de todas as classes sociais. Margem de erro total de 2,2 p.pe margem de erro de 8,6 p.p na região Centro-Oeste.

 

 

Sobre a Takeda

A Takeda está focada em criar uma saúde melhor para as pessoas e um futuro mais brilhante para o mundo. Nosso objetivo é descobrir e oferecer tratamentos que transformem vidas em nossas principais áreas terapêuticas e de negócios, incluindo gastrointestinal e inflamação,doenças raras, terapias derivadasde plasma, neurociência, oncologia e vacinas. Junto com nossosparceiros, visamos melhorar a experiência do paciente e avançar uma nova fronteira de opções de tratamento por meio de nosso pipeline dinâmico e diverso. Como uma empresa biofarmacêuticalíder baseada em valores e orientada por Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com sede no Japão, somos guiados por nossocompromisso com os pacientes, nossas pessoas e o planeta. Nossos funcionários em aproximadamente 80 Países e regiões são movidos por nosso propósito e fundamentados nos valores que nos definem há mais de dois séculos. Para mais informações, visite www.takeda.com.

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