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Crédito de Carbono, apocalipse ou oportunidade no Pantanal?.

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Em 2020, ano dos grandes incêndios foi um ano extremamente seco, havendo intensa movimentação de embarque e desembarque no Porto São Pedro, com carga e descarga, de muitos e variados conjuntos de motobombas para reativar antigos ou novos poços semi artesianos..

Só quem viu, conhece o martírio da sede quando numa distante pilheta acaba a água, situação desesperadora até que novo conjunto seja providenciado e instalado, voltando a disponibilizar água para todos.

O barulho benfazejo atrai imediatamente todos os tipos de bichos, que aproximam-se para beber água, totalmente indiferentes à presença humana ou de predadores.

Vigora entre todos estes animais, selvagens ou domésticos, uma espécie de regra magna de sobrevivência, em que o ponto de beber água não é um ponto de forrageamento.

Evidente que todos preferem vir à noite, inclusive as motobombas dependentes de derivados de petróleo, funcionam melhor nesse horário.

Vistoriadas pela manhã, informam com precisão a quantidade e os variados tipos de animais que movimentaram, pacificamente, o local durante toda a noite.

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Então, naquele mesmo ano de 2020 vieram a Energisa e as mini usinas solares, a sonhada Universalização do fornecimento da Energia Elétrica, verdadeiro ponto de mutação para todos os pantaneiros e o Pantanal…

Evidente que isso representou a substituição pelas placas solares, hoje disponíveis para os poços mais distantes, quanto maior o lampino do sol, mais água fresca e pura disponibilizam para todos os seres vivos que dela dependem.

Todos vivem procurando onde está o tal crédito de carbono, parece óbvio que essa disponibilidade da energia elétrica e do recalque de água pela energia solar, hoje disseminada por toda a Planície Pantaneira, é uma gigantesca substituição da queima de muito derivado de petróleo.

Comprova-se outrossim, a secular contribuição da simbiose da pecuária tradicional com o bem estar e conservação de toda a fauna e flora do Pantanal.

Ah, benfazejas redes sociais que já fizeram chegar até estas barrancas do Rio Paraguai, também a universalização do conhecimento, disponibilizando a reportagem investigativa de Nina Lakhani @ninalakhani realizada em conjunto com a Private Accountability e o jornal The Guardian, que afirma:

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“- Revelado: os principais projetos de compensação de carbono podem não reduzir as emissões que provocam o aquecimento do planeta.

A maioria dos projetos de compensação que venderam mais créditos de carbono são “provavelmente lixo”, de acordo com análise da Corporate Accountability e do The Guardian.”

O Pantanal hoje virou este imenso, e cansativo, exercício de comprovar a óbvia sustentabilidade mantida pela pecuária, tentando desmistificar narrativas apocalípticas engendradas por concupiscentes interesses empresariais, fantasiados de conservação e ambientalismo.
https://www.theguardian.com/environment/2023/sep/19/do-carbon-credit-reduce-emissions-greenhouse-gases

Armando Arruda Lacerda
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