sequelas graves
Thiara Raquel Prado, 41, jornalista cuiabana que vive nos Estados Unidos, sofreu duas hemorragias cerebrais em 2024 que deixaram sequelas. A profissional perdeu fala, está com a mobilidade limitada e precisa de tratamento especializado, que não é pago pelo plano de saúde em um país sem sistema de saúde pública. Os valores de cuidado são altos e a família pede ajuda para custear a reabilitação.
Para arrecadar o dinheiro, pessoas próximas criaram uma vaquinha que visa arrecadar US$ 30 mil, algo em torno de R$ 180 mil. Até o momento a campanha arrecadou US$19 mil. Para ajudar a família, clique aqui.
Thiara vive nos Estados Unidos há 9 anos e, em julho de 2023, se casou com Léo Danielli, um americano. Próximo ao aniversário de um ano de casada, em junho de 2024, a jornalista sofreu uma hemorragia cerebral. Algumas semanas depois, enquanto ainda se recuperava, teve uma segunda hemorragia no lado oposto do cérebro.
Thiara recebeu alta do hospital em dezembro, após ter passado por 5 cirurgias. AO Acidente Vascular Cerebral (AVC) deixou sequelas e a mulher não fala, tem uma coordenação motora debilitada e utiliza cadeira de rodas para a locomoção.
Diferente do Brasil, que tem o Sistema Único de Saúde (SUS), os Estados Unidos não conta com atendimento de saúde gratuito acessível a toda a população. Lá, cada pessoa precisa ter seu próprio plano de saúde. No caso de Thiara, ela tem acesso ao MassHealth Limited, um programa que oferece serviços de emergência para pessoas com uma situação de imigração que as impede de obter serviços além das cirurgias.
Thiara precisa de tratamento ambulatorial, fisioterapia e fonoaudiologia, bem como exames de sangue e farmacoterapia recorrentes. Alimentação por sonda, fraldas, itens de higiene pessoal estão entre outras coisas que ela necessita.
A jornalista precisa de cuidados diários, transportes de ambulância, além da presença constante de alguém. No momento, seus pais estão nos Estados Unidos, mas logo precisarão retornar ao Brasil.
O marido de Thiara, Léo, se desdobra entre trabalhar para pagar as despesas domésticas e de saúde e para acompanhar a esposa. Mas, em breve, quando os pais da mulher retornarem ao Brasil, ele precisará contratar cuidadores, pois a cuiabana demanda assistência o tempo todo.
“Estamos entrando em contato com nossa comunidade para pedir sua ajuda durante este momento incrivelmente difícil. Qualquer contribuição, grande ou pequena, fará a diferença no caminho de recuperação da Thiara. Sua generosidade é muito apreciada e bem-vinda”, afirma o texto que a família divulgou.
Doações podem ser realizadas no site da vaquinha, clicando aqui.
