CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

Sem glúten, com saúde: o que você precisa saber sobre a doença celíaca

publicidade

Especialista esclarece sintomas, diagnóstico e como manter uma alimentação equilibrada e saborosa livre de glúten
Fonte: Freepik
No dia 16 de maio é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca — uma condição autoimune crônica ainda cercada de mitos e pouco conhecida por grande parte da população. A data chama atenção para os desafios enfrentados por quem convive com a intolerância ao glúten e reforça a importância do diagnóstico correto, do acesso à informação e da empatia social.
Segundo a professora Flávia de Branco, do curso de Nutrição da Una Uberlândia, a doença celíaca se manifesta com uma ampla variedade de sintomas, nem sempre associados ao sistema digestivo. “Os mais comuns são dor abdominal, diarreia, distensão, perda de peso e cansaço. Mas também há sinais fora do intestino, como anemia, osteoporose, alterações de humor e até problemas de pele. Isso dificulta o diagnóstico, que muitas vezes é tardio”, explica.
O tratamento exige uma dieta 100% livre de glúten, proteína presente no trigo, cevada e centeio. Mas isso não significa abrir mão do sabor ou da nutrição. “É totalmente possível ter uma alimentação equilibrada e gostosa sem glúten. Frutas, legumes, arroz, feijão, carnes e ovos são naturalmente seguros. Hoje, há também farinhas alternativas, como as de arroz e de amêndoas, e produtos industrializados específicos. A atenção aos rótulos, no entanto, é fundamental, já que muitos alimentos contêm traços de glúten por contaminação cruzada”, orienta.
A nutricionista destaca que restaurantes e comércios ainda não estão totalmente preparados para atender essa população. “A contaminação cruzada é um risco real, que pode acontecer no preparo ou no manuseio dos alimentos. Por isso, é importante que os estabelecimentos tenham preparo exclusivo ou, ao menos, informação clara para garantir a segurança alimentar dos celíacos”, aponta.
A professora também faz um alerta sobre o uso indevido da dieta sem glúten. “Muita gente tira o glúten da alimentação por conta própria, acreditando que é mais saudável. Mas isso pode levar a deficiências nutricionais, especialmente se não houver orientação profissional. A dieta glúten-free deve ser feita apenas com indicação médica e acompanhamento nutricional”, esclarece.
Para crianças diagnosticadas, Branco recomenda acolhimento e adaptação com leveza: “É preciso envolver a criança, mostrar que ela pode comer bem e de forma segura. Também é essencial orientar a escola e familiares para evitar acidentes alimentares”.
A informação e a empatia da sociedade são grandes aliadas. “Essa dieta não é modismo. É uma necessidade de saúde. Quanto mais as pessoas entenderem isso, mais seguras e incluídas as pessoas celíacas estarão nos ambientes sociais”, conclui.
Se você desconfia da doença ou está iniciando uma dieta sem glúten, o recado da nutricionista é claro: “Não comece a restrição sozinho. Procure um médico e um nutricionista. Fazer o diagnóstico correto enquanto ainda consome glúten é essencial para que os exames funcionem. E com o acompanhamento certo, a transição para uma vida sem glúten pode ser leve, nutritiva e cheia de sabor.”
Dica de Receita: Muffin de chocolate
Ingredientes:
150g de biomassa de banana verde;
4 ovos inteiros;
3 colheres de sopa de açúcar demerara;
2 colheres de farinha de aveia sem glúten;
1 colher de chá de fermento em pó;
4 colheres de sopa de cacau 100%.
Modo de preparo:
Pré-aqueça o forno a 180°C;
Misture os ingredientes úmidos;
Adicione os ingredientes secos;
Misture bem até formar uma massa homogênea;
Distribua a massa nas forminhas, preenchendo cerca de 2/3 de cada uma;
Asse por 20-25 minutos ou até que os muffins fiquem dourados;
Espere esfriar um pouco antes de servir.
Desfrute do seu delicioso muffin sem glúten!
Sobre a Una
Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade para o país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é composta por cerca de 381 mil estudantes, distribuídos em 18 instituições de ensino superior, e em mais de 500 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali, Community Creators Academy, e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2023, a Forbes, uma das revistas de negócios e economia mais respeitadas no mundo, elencou a Ânima entre as 10 maiores companhias inovadoras do país e, em 2022, o ecossistema de ensino, também foi destaque do Prêmio Valor Inovação – parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC – figurando no ranking de empresas mais inovadoras do Brasil no setor de educação. Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.
Informações para a imprensa – Rede Comunicação
Amanda Franciele Silva
COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  30 de abril: Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído Especialistas alertam: perda de audição está começando cada vez mais cedo

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

Previous slide
Next slide

publicidade

Previous slide
Next slide